Believe In Love, capitulo 2- Afraid
Evelyn narrando
Acordo com algo sendo jogado em meu rosto. Água gelada. Tento me mexer, se sucesso. Estou amarrada em uma cadeira velha de madeira, em um lugar sujo e imundo.
- A princesinha acordou- uma voz fala ao meu lado, viro meu rosto e vejo um homem mexendo em algumas ferramentas e outro apenas encostado na mesa.
Olho em volta. Não há saída além de uma grande porta de madeira. A pouca luz que entra no local vem das frestas que existem no teto. Estamos apenas nós três no local.
- Onde está Karina?- minha voz sai mais fraca que normal, o homem que está apoiado na mesa da uma risada e vem até mim
- Ela não nos interessa... Além do mais, estava machucada.- diz indiferente
- O QUE FIZERAM COM ELA?- grito avançando em sua direção, o que não da muito certo, porque eu estou amarrada.
- Calminha ai princesa- diz se aproximando de mim e agachando em minha frente
- Não me chame de princesa!- digo e cuspo em sua cara.
- Você é rebelde, princesa.- diz rindo amargamente enquanto limpa o cuspe.
Ele se levanta e vai até os instrumentos, provavelmente de tortura, em cima da mesa.
- Bem, sua rebeldia terá de ser punida.- diz se aproximando de mim com uma faca na mão- Tão bonita...- ele sorri maleficamente e passa a faca em minha bochecha, abrindo um pequeno corte na mesma.
Arfo de dor e sinto o sangue escorrer pelo meu rosto e pingar na minha roupa.
- Desgraçado...- sussurro quando ela passa a faca de novo na minha bochecha
- O que você disse princesa?- pergunta pressionando a faca no meu braço
- Desgraçado!- digo mais alto para ele poder ouvir.
Ele afunda mais a faca em meu braço e desce ela até meu cotovelo. Grito de dor. Ele se afasta de mim e coloca a faca de volta na mesa
- Acho que já aprendeu não é?- diz se aproximando de novo- Bem, amanhã eu volto... Princesa.
Ele e o outro homem saem pela porta de madeira, me deixando sozinha. Amarrada e sangrando.
- Duas semanas depois -
Nas duas semanas que se passaram, foram as mais sofridas da minhas curta vida. Austin costuma vir e me torturar para tirar informações que eu nem sabia que possuía. Ele nunca disse seu nome, apenas descobri por uma conversa que ele e seu amigo estavam tendo. Sempre vou lembrar daquele dia, foi quando eu descobri que eles mataram Karina.
" - Austin, os caras falaram que tiveram de jogar a outra num rio...- um homem entra enquanto "ele" me faz cortes pelos braços.
- COMO ASSIM?- ele grita parando o que estava fazendo- COMO DEIXARAM JOGA-LA NO RIO?
- Calma Austin! Falaram que a garota estava mais pra lá do que pra cá! Eles tiveram que sacrificar! Provavelmente deve ter se afogado em alguma parte! Fica calmo.- o homem termina de falar e olha pra mim, ele sorri- Acho melhor dar a notícia pra ela- diz por fim e sai pela grande porta de madeira.
- Q-que notícia?- pergunto com a voz rouca por falta de água.
- Sua amiguinha teve um fim trágico. Como será o seu logo.- diz amargamente e sai pela mesma porta.
Karina, morta? eu nem mesmo sei porque estou nesse lugar imundo e agora eles matam minha amiga? Se eu conseguir sair desse lugar eu vou matar um por um. Deixando "Austin" por último "
Depois desse dia ele só veio até mim para me tirar da cadeira e me jogar em um colchão velho que tem no fundo da sala. Em alguns momentos do dia alguém vem para me dar um copo de água, o único momento que eu vejo a luz do Sol ou a Lua, depende do horário que se lembram de mim. Hoje vieram de manhã.
A porta se abre rapidamente e alguém capenga para dentro.
- Princesa?- essa voz me faz levantar os olhos até a pessoa, que cai de joelhos.
- Austin?- sussurro, mas ele não ouve
- Não precisa se esconder princesa.- ele se levanta e vem em minha direção.- Eu não vou te machucar.
Ele tenta me beijar, mas eu me afasto. Ele cheira maconha e álcool. Ele consegue agarrar minha cintura e me joga no colchão de novo. Tento me debater, o que é quase impossível. Mesmo drogado e bêbado ele é muito mais forte que eu.
- Quietinha, se não vai ser pior- ele diz tirando o cinto.
- Austin, não...- começo a dizer mas ele me da um tapa na cara.
- Eu falei quieta!- ele diz visivelmente irritado
Eu me calei e deixei acontecer. Devia impedir, mas seria pior pra mim. Segurei as lágrimas e os gritos o máximo que pude enquanto ele entrava e saía sem dó. Quando finalmente senti que ele estava aliviado, me encolhi ao máximo longe dele. Ele se levantou fechou o cinto e saiu capengando para fora.
Eu me entrego as lágrimas e ao sentimento de medo, quero correr e me esconder. Mas não tenho para onde correr.
(...)
Sinto os raios solares da manhã, estranho e abro os olhos. A grande porta de madeira está aberta, sem ninguém por perto. Uma felicidade cresce dentro de mim e arranjo forças para sair daquele lugar horrível.
Quando o Sol entra em contato com a minha pele, me sinto viva. Corro o mais rápido que consigo, minhas pernas ainda doem muito.
Depois de duas semanas presa naquele lugar, posso finalmente recomeçar.
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HEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEY!! \ o /
Tudo bem com vcs?? bem, eu queria me desculpar por ter demorado e tals... tava de castigo :s
Sorry a demora. Não vou falar muito...
Comentem!
+4 comentários...
Bjks, amo vcs <3
Omgg *---* continuaa
ResponderExcluirContinuaa e Urgente :3
ResponderExcluirContinua por favor <3
ResponderExcluirContinua logo por favor!
ResponderExcluirTo amando a fic!
Continua ta perfeita u.u
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